EXPOSIÇÃO CULTURA INDÍGENA TUPI GUARANI
A exposição reúne utensílios e artesanatos, além de fotos do cotidiano da aldeia indígena Tabaçu Reko-Ypy localizada na Terra Indígena Piaçaguera, na divisa dos municípios de Itanhaém e Peruíbe (SP). Seu povo resiste, preservar suas tradições e sobrevive do Turismo de Base Comunitária.
Ouça os áudios nas vozes de Itamirim, liderança cultural, ao falar da aldeia e de seus costumes e do Cacique Morubixaba Wera sobre o significado do Manto.
Fotos de Pierina Ballarini, Cacique Morubixaba Werá e Roberto Rosa.
A ALDEIA
Quem a visitar poderá caminhar pela Trilha do Tatu ao lado de várias espécies de plantas nativas e medicinais como palmeiras, cipós, flores, folhas, frutos e sementes.XXXX e chegar até Nhanderekoá, espaço que preserva a essência indígena. E se for dia de festa, ouvir o som do Tucumbó(foto) e participar da roda de Auê, No mês de agosto, a aldeia celebra a cerimônia do Fogo Sagrado com duração de 3 dias. Lá, os visitantes podem vivenciar tradições e atividades indígenas, apreciar comidas típicas, conhecer a si mesmo. e entrar em contato com a sua espiritualidade.
MARAKÁ ou MBARAKÁ
Chocalho feito de cabaça, cipó, sementes ou pedras na parte interna instrumento de conexão cm o sagrado..
COLARES
Os colares MBOY assumem uma segunda identidade e os identifica socialmente em sua comunidade.
ARMAS INDÍGENAS
Símbolo da cultura indígena, usado na defesa dos territórios, em caçadas e práticas esportivas milenares.
TACAPES / TAKAPE
Arma que acompanha o indígena utilizado como último recurso de defesa. Também utilizado como ferramenta de caça.
CESTOS
Utensílio para carregar coisas, guardar alimentos ou objetos.
BRINCOS DE PENAS
Os brincos de penas usados por mulheres, homens e crianças variam em forma e cores, também, combinadas com semente nas suas confecções.
MANTO DO MORUBIXABA
Adorno especifico para Morubixaba (líder maior), utilizado como símbolo de sucessão, passando de pai para filho. Outrora feitos com penas ou couro inteiriço de animais de força, os mantos levavam meses e até anos para ficarem prontos. A perda de muito da cultura milenar ocasionada pela invasão, somada às políticas ambientalistas, fez com que a Aldeia Tabaçu adotasse tecidos sintéticos de mesmo valor simbólico para a sua confecção.
