DOCUMENTÁRIO - ESPAÇO MANEMA: TRADIÇÃO E INOVAÇÃO
Dir. Felipe Hartung
“Delírios, sombras do inconsciente” , performance que pesquisa a loucura como material poético e utiliza a arquitetura como parte da obra, um cinema vivo.
Trabalho híbrido, que nasceu nas artes cênicas e dialoga com a arquitetura, cinema, dança, performance e artes plásticas.
Inspirado nos seres fantásticos da ilha do Prospero “A Tempestade de Shakespeare”.
PROCESSOS CRIATIVOS
Grupos com forte atuação em teatro de rua expõem seus processos criativos e espetáculos, revelando os bastidores da criação.
TRIBO DE ATUADORES ÓI NÓIS AQUI TRAVEIZ
O Amargo Santo da Purificação
"O Amargo Santo da Purificação" conta a história do revolucionário marxista brasileiro Carlos Marighella, uma figura central na luta contra ambas as ditaduras enfrentadas pelo país no século XX: o Estado Novo de Getúlio Vargas nos anos 30 e 40; e, a ditadura civil-militar, instaurada em 1964.
Esta visão alegórica e barroca da sua vida, paixão e morte revive um herói popular que os setores dominantes tentaram apagar da história nacional por décadas.
GRUPO DE TEATRO DE PERNAS PRO AR
AUTOMÁKINA - Universo Deslizante
Automákina é um universo sobre rodas para um só homem, uma máquina gigante construída pelo Luciano Wieser, feita para ganhar as ruas e chegar aos espaços mais inusitados. Engenhocas funcionais, bonecos autômatos, instrumentos musicais e movimentos corporais criados e adaptados, exclusivamente, à densidade deste mundo do Duque de Hosain’g.
O tempo é deslizante e incerto. Rasgando o espaço urbano, sua procura é surpreendente.
O estranho o acompanha e transforma tudo que está a sua volta.
CIA PIA FRAUS
Bichos do Brasil
Um espetáculo que busca mostrar a riqueza da fauna brasileira através de recursos plásticos. Pautado nos bonecos, na música e na coreografia, procura criar o ambiente da mata sem exigir um comportamento humano de seus personagens. As fábulas, nas quais os bichos simbolizam as virtudes e vícios humanos, são deixadas de lado, buscando-se atenção às influências que as mesmas exerceram na cultura popular. Ao beber na mesma fonte inspiradora dos mitos populares, esta produção acaba por fazer uma reverência aos bichos brasileiros, onde sua humanização não faz com que o público pressuponha um final moral.
FEIRA LAMBE LAMBE
Cia A Dita Cuja e Teatro de Caixeiros
A Feira de Teatro Lambe-lambe é um projeto de apresentação simultânea de diversas caixas lambe-lambe e foi criada como um ponto de encontro dos integrantes do coletivo Teatro de Caixeiros e suas caixas de teatro em miniatura onde diversas linguagens das formas animadas se reúnem nestes pequenos espaços para contar suas grandes histórias.
CIA ESTÁVEL TEATRO
A Exceção e a Regra
Na trama uma pequena caravana participa de uma corrida em direção à cidade de Urga. A expedição que chegar primeiro ganha como prêmio uma concessão para explorar petróleo. Durante a viagem são expostos a relação entre patrão (explorador) e empregado (explorado), assim como os mecanismos que legitimam o abuso de um e a submissão do outro.
GRUPO ERRO
Jogo da Guerra
Jogo da Guerra, simultâneo com multiplicação de perspectivas, que acontece em três lugares distintos de uma mesma rua, além de percorrer seus arredores, é uma obra em três partes. Com inspiração no jogo homônimo de Alice Becker-Ho e Guy Debord.
PAVILHÃO MAGNÓLIA
Urubus
Transpirado do texto O Palácio dos Urubus, de Ricardo Meirelles, devorando sua problemática poético-política, assumimos aqui uma ação para nosso tempo, uma espécie de agitprop da perplexidade. O que pensar da nossa cidade, da nossa política? Quem são hoje os urubus? Quem são as carniças? e os urubus-carniça? O que pensar da democracia, esse governo bastardo do povo? Ai!!! O Povo!!! O que pensar do teatro para o povo? Ai!!! Não conseguimos abrir mão, pé, olho, ouvido da desabrida sintonia das nossas boas vontades cidadãs. Como se a conformidade com a atual corte governante geral fosse o maior prêmio político da nossa era. Já era. Já foi. Depois das catástrofes é comum pensarmos, “para que nunca mais”, mas a realidade é o “sempre mais” da arrogância, da miséria, da estultícia. O que há sempre será, perda. Serão três estultícias, oh, quer dizer, três cenas, uma de cada canto, depois o encontro fortuito em uma praça da corte. Da nossa corte… oh esse sangue azul! Salvemos a democracia, essa anarquia ativa para reorganizar o tempo, para combater o ódio. Esta peça quer pensar o insidioso e estúpido ódio atual. Sejam bem vindos à corte real! Mas saibam de uma vez que: O REI MORREU!!!
NATIVOS TERRA RASGADA
Rua sem Saída
A trama acontece em um cemitério antigo e abandonado, que começa a ser usado como moradia pelos personagens Zé1, Zé2 e Zéfa. A peça tem 52 minutos de duração e é resultado de uma profunda pesquisa do grupo sobre o direito à cidade, negritude e direitos humanos, numa perspectiva cômico/crítica usando uma linguagem popular, músicas texto e estética acessíveis ao grande público.
